quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dilma chega ao Rio para reunião no Palácio da Guanabara sobre as chuvas

Além do governador e do vice, estão na reunião seis ministros
Mariana Costa,
 do R7 | 13/01/2011 às 15h24
Secretaria de Imprensa/Planalto
Presidente Dilma Rousseff visita Nova Friburgo acompanhada de governador e ministros para avaliar estragos das chuvas
A presidente da República, Dilma Rousseff, chegou por volta das 15h15 no Palácio da Guanabara, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, após sobrevoar a região serrana do Estado, que foi devastada pelas chuvas desde a última terça-feira (11). Ela se reúne na sede do governo fluminense com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), o vice Luiz Fernando Pezão, e mais seis ministros.
Antes de voar para o Rio, a presidente se reuniu também com o prefeito de Nova Friburgo, Demerval Barbosa, Cabral, Pezão e os ministros na prefeitura daquele município, um dos mais devastados pelas chuvas.
Por cerca de 45 minutos a presidente Dilma Rousseff sobrevoou de helicóptero as áreas atingidas pelas fortes chuvas que já mataram mais de 380 pessoas na região serrana do Estado.
Dilma assinou nesta quarta-feira (12) a medida provisória que libera R$ 780 milhões em créditos extraordinários para os municípios afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro, São Paulo e outras localidades.
Após a reunião no Palácio da Guanabara, a presidente deve falar com a imprensa.
Chuvas castigam região serrana
A chuva que começou na tarde de terça-feira já deixou mais de 380 mortos e milhares de desabrigados em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, na região serrana do Rio. Muitas pessoas ainda estão desaparecidas e muitos bairros, completamente soterrados.
Veja fotos da tragédia

Problemas antigos
A população das localidades de Benfica e Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na região serrana do Rio, está acostumada a sofrer com a força das chuvas. Quem mora próximo ao rio Santo Antônio sente mais os efeitos das cheias. No entanto, os relatos dos sobreviventes dizem que nunca a água chegou ao nível que alcançou desta vez.
Nério da Costa Mesquita, de 83 anos, alugava uma casa em Benfica e perdeu tudo. Só lhe restou a roupa do corpo.
- Começamos a levantar as coisas, mas não imaginamos que a água ia subir tanto. Foi muita água. Agora tenho de esperar, sem água [para beber], sem mantimento, sem nada.
O proprietário da casa de Mesquita, Nilson Moreira de Macedo, que mora no mesmo terreno, também mantinha uma oficina na área. Ele perdeu o local onde morava e todos os objetos de trabalho.
- Não afetou só minha casa, mas o local de trabalho. Moro aqui há 35 anos. Nunca vi nada assim.
Clique aqui e saiba como e onde fazer doações
O Hemorio (Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro) informou que precisa de cerca de 300 bolsas de sangue para enviar para a região serrana, principalmente Teresópolis e Nova Friburgo. Segundo a assessoria do instituto, as cidades atingidas pelas chuvas têm grande número de vítimas que necessitam de transfusão de sangue.
O Hemorio pede para que a população compareça ao hemocentro ou a dos 26 postos de coleta de sangue no Estado. Segundo o instituto, janeiro é um mês em que, tradicionalmente, o número de doadores cai. Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e trazer um documento oficial de identidade com foto. Entre a triagem e a doação, todo o processo leva cerca de uma hora.
O Hemorio fica na rua Frei Caneca, 8, no centro. O horário de funcionamento é das 7h às 18h, todos os dias, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Para mais informações, o hemocentro oferece o 0800-282 0708 para tirar dúvidas e agendar horário para a doação.

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