Órgão da ONU reconhece avanços no controle do desastre nuclear.
Preocupação diz respeito a partículas radioativas nos alimentos e na água.
Família evacuada de Miyagi recebe arroz e carne
Engenheiros conseguiram conectar cabos de energia a todos os seis reatores do complexo da cidade localizada a 240 quilômetros ao norte de Tóquio e ligaram uma bomba de água a um deles para reverter o superaquecimento. Esta é a pior crise nuclear mundial em 25 anos - desde o acidente nuclear em Chernobyl, atual Ucrânia.
Mais tarde alguns trabalhadores foram retirados de um dos reatores mais seriamente danificados quando uma fumaça branca emergiu brevemente do local. Não houve nenhuma explicação de imediato sobre o fato, mas autoridades haviam dito anteriormente que a pressão no reator 3 está aumentando. Também foi vista fumaça no reator 2.
O chefe da agência atômica da ONU disse que a situação nuclear continua muito séria, mas que será resolvida. "Não tenho dúvida de que esta crise será superada eficientemente", declarou Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em uma reunião do comitê de emergência. "Vemos uma luz para sair desta crise", disse uma autoridade do governo japonês citando o primeiro-ministro Naoto Kan.
Foto divulgada pela TEPCO mostra fumaça saindo do reator 3 (Foto: Tokyo Electric Power Co / via AP Photo)
A preocupação é crescente sobre a possibilidade de partículas radioativas já liberadas na atmosfera terem contaminado fontes de alimento e água. "Está claro que a situação é séria", disse Peter Cordingley, porta-voz do escritório regional do Pacífico Oriental da OMS sediado em Manila.Ele disse entretanto não haver evidência de que alimentos contaminados oriundos de Fukushima tenham chegado a outros países. "As poucas medidas de radiação relatadas nos alimentos até agora são muito mais baixas do que ao redor de Chernobyl em 1986, mas o quadro total ainda está emergindo", disse Malcolm Crick, secretário do Comitê Científico dos Efeitos da Radiação Atômica da ONU à agência de notícias Reuters.
A coisa ainda tá estranha, e parece que demora pra encontrar seu caminho. Apesar que , são japoneses...
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