O brigadeiro do brigadeiro.

O "brigadeiro" Eduardo Gomes foi candidato à Presidência do Brasil na mesma década; e tinha uma tática muito peculiar para conseguir novos eleitores: nas festas para promover sua candidatura, era o docinho de chocolate que chamava a atenção. A esposa do "brigadeiro" começou a fazer as tais bolinhas para arrecadar fundos. Pronto: além de leite condensado, ovos, e chocolate, o doce ganhou também um novo nome: "doce do brigadeiro". Não precisa explicar mais nada, né?
Como nosso blog também é "cultura-não-necessariamente-tão-útil" esse é o nosso tema de hoje. Porque o brigadeiro? Simples: além de gostoso ele é a nova coqueluche das festas - não necessariamente infantis - de todo o país. O brigadeiro está repaginado. As bolinhas apenas com granulado são coisa do passado. Agora é chique servir o que eu comia, e muito na adolescência: o brigadeiro de colher. Isso mesmo: ele não só é servido em copinhos plástico com frutas, castanhas e confeitos coloridos, como também na própria colher.
Outro dia desses me surpreendi em uma festa de casamento, em uma mansão pra lá de elegante. Lá estavam elas: colheres de prata - prata de verdade - com relevos da época do império em seus cabos. Nelas o bom e velho brigadeiro! E era assim que o garçom servia mesmo: uma colher, um grardanapo de seda e o doce achocolatado!

Vale sair do regime hoje? Acho que sim: a vida da gente às vezes precisa ser menos tensa e mais doce. Na correria de horários para entrar no ar, pautas, produção de jornalismo e notícias e mais notícias, me permiti ceder ao pecado da gula. Se aparecer com os dentes sujos de chocolate no ar não estranhe: é brigadeiro... muito obrigado!
Matéria do blog do Fábio Ramalho pro R7.
Deu uma vontade de comer ...ai regime...
Nenhum comentário:
Postar um comentário