sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um mês depois da chuva, Região Serrana ainda tem cenário de tragédia

Ruas de Campo Grande, em Teresópolis, estão cercadas de lama e pedras.
Desalojados ainda moram em igrejas e tendas, que servem de abrigos.

Tássia Thum Do G1 RJ
Em Teresópolis, chuva deixou rastros no bairro Campo Grande (Foto: Tássia Thum/G1)
Em Teresópolis, chuva deixou rastros no bairro
Campo Grande (Foto: Tássia Thum/G1)
Barro nos cantos das ruas, poeira, casas destruídas, pedras, e postes quebrados bloqueando vias. O cenário de caos continua em algumas cidades da Região Serrana do Rio, um mês após a catástrofe provocada pela chuva em janeiro. Desde o início da enchente, as prefeituras dos municípios afetados contabilizam mais de 890 mortes.
As buscas por vítimas continuam e o Ministério Público do Rio ainda estima que mais de 400 pessoas estejam desaparecidas.
Para muitos, o novo lar ainda é um sonho distante. Com escassez de imóveis para alugar, as igrejas, galpões e escolas servem de residência para aqueles que perderam tudo. Em Teresópolis, a prefeitura registrou 9.110 desabrigados e 6.727 desalojados. Atualmente, a cidade tem 18 abrigos, onde residem cerca de 900 pessoas.
A situação não é diferente em Nova Friburgo. O levantamento da prefeitura aponta 949 famílias desabrigadas e 4.528 desalojados. Parte dessas pessoas se divide entre os 69 abrigos espalhados pela cidade. Em São José do Vale do Rio Preto, há 111 famílias morando em locais provisórios, como tendas e associações de moradores.

Não é porque está chegando o Carnaval, que vamos esquecer as tragédias...

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