sábado, 19 de março de 2011

Dilma cobra Obama por assento permanente no Conselho de Segurança da ONU

Presidente dos Estados Unidos não declarou apoio explícito às ambições brasileiras

Gabriel Mestieri e Renan Ramalho, do R7, em Brasília
Jason Reed/Reuters 
Jason Reed/Reuters

Dilma e Obama se cumprimentam antes de discurso; brasileira cobrou assento em conselho da ONU
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, cobrou do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma reforma no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que inclua uma cadeira permanente para a representação brasileira.

Em discurso no Palácio do Planalto, em Brasília, neste sábado (19), Dilma disse que uma "reforma fundamental" é necessária no principal organismo das Nações Unidas.

- Temos pleiteado a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Aqui não nos move o interesse da ocupação burocrática da representação. O que nos mobiliza é a certeza de que um mundo multilateral produzirá benefícios para a paz e a harmonia.

Dilma afirmou, ainda, que o Brasil assumiu o compromisso de trabalhar por um ambiente de paz na América do Sul e que isso reforça a necessidade de representação no organismo mais importante das Nações Unidas.

- O Brasil está empenhado na consolidação de um entorno de paz e segurança. Nesse ambiente é que devem frutificar as relações entre Brasil e Estados Unidos. Temos orgulho de viver em paz com nossos vizinhos há mais de um século.

Discursando após Dilma, Obama respondeu aos apelos da presidente brasileira, mas não declarou explicitamente apoio a uma vaga permanente do Brasil no conselho.

- Eu disse à presidente Rousseff que os Estados Unidos vão continuar trabalhando com o Brasil e outras nações para tornar o Conselho de Segurança mais efetivo, mais eficiente, mais representativo.
 

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