Naoto Kan disse que dará apoio a desabrigados pela tragédia "até o final"
, com R7
Japão confirma que água radioativa de usina vazou
Vestindo um macacão azul, Naoto Kan chegou a Rikuzentakata na manhã de hoje e foi recebido pelo prefeito, Futoshi Toba, que informou sobre a situação na cidade desde os abrigos temporários disponibilizados para a população atingida.
Situada no litoral da Província de Iwate, Rikuzentakata contava com um muro de concreto para conter possíveis tsunamis, mas as comportas não puderam ser fechadas a tempo e a grande onda destruiu cerca de 80% dos edifícios. Kan também visitou a equipe local de bombeiros - que teve a sede arrasada pela água - e depois se reuniu com um grupo de 250 pessoas abrigadas em uma escola primária.
O premiê afirmou que o governo estará com eles "até o final", proporcionando a ajuda necessária para reconstruir suas casas e retomar suas atividades, informou a emissora NHK. A província de Iwate foi, junto com as de Miyagi e Fukushima, uma das mais afetadas pelo terremoto do dia 11, que o próprio Kan classificou como o desastre mais grave vivido pelo Japão desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Após visitar Rikuzentakata, Kan se dirigiu a uma base de operações próxima à usina de Fukushima (nordeste do Japão) para se reunir com os militares que participam dos esforços para controlar a situação na central.
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